Baiano de origem radicado em São Paulo há décadas, o empresário Pedro Novis divide o tempo entre o comando da Odebrecht e da fazenda de pecuária seletiva, no município de Santo Antônio do Aracanguá.
O projeto da fazenda Guadalupe para produção de touros e carne nasceu há dezesseis anos. Com orientação de técnicos e muitas pesquisas sobre o setor, a definição pelo trabalho com pecuária seletiva foi natural. A partir de animais superiores da raça nelore, a Guadalupe já ganhou muitos prêmios, marcou recordes de venda e por pelo menos uma década se mantém entre os líderes do ranking da raça.
A maioria das pessoas que conhece o setor não esquece a comercialização da Essência Te Guadalupe, na Chácara Mata Velha para Nelore Unimar. No dia seguinte à compra, o criatório de Márcio Mesquita Serva ficou com o grande campeonato concedido à matriz e uma carreira fenomenal e lucrativa que fez mais três grandes campeonatos dentro da mesma família.
O complexo Guadalupe está instalado em quatro propriedades rurais numa área total de mil hectares. O plantel tem 600 matrizes e um time de doadoras com 50 fêmeas.
A equipe de gerenciamento, administração e manejo da fazenda conta com 40 integrantes, entre peões, técnicos e coordenadores.
O faturamento do remate foi de R$ 3,8 milhões com média de R$ 155 mil para animais e R$ 42 mil para prenhezes. Os touros atingiram a marca de R$ 13.3 mil por cabeça.
O lote mais valorizado foi o dos 50% da Javanesa Te Guadalupe, filha da Essência com menos de cinco anos de idade. O novo sócio de Pedro Novis é Francisco Jaime, do Haras Vila dos Pinheiros.