O banco genético com representantes de quase todas as famílias da raça nelore, criadas e requisitadas pelo mercado na atualidade levou seis anos para ser formado e atraiu para perto das baias muitos investidores e amigos do casal Luciana e Marco Mammana.
O setor tradicionalista e muitas vezes romântico dos zebuzeiros estranhou a velocidade e as ideias inovadoras da dupla, mas com números positivos eles conseguiram quebrar paradigmas, conquistar reconhecimento – como empresários rurais modernos – e provar a solidez da pecuária seletiva desenvolvida com a raça nelore.
O foco do negócio da Porto Bonito ficou sempre no segmento de reprodução artificial de embriões e comercialização de prenhezes. E durante três anos consecutivos (2006, 2007 e 2008) o criatório bateu recorde de vendas na categoria.
Pacotes de prenhezes, kits alegria para acompanhar e estimular as vendas, extensões de prazos de pagamento de 14 para 20 parcelas, descontos escalonados e mega shoppings foram outras propostas desafiadoras dos empreendedores que acabaram incorporadas ao circuito dos leilões e exposições.
Em duas etapas o leilão da Realização faturou R$ 6,5 milhões. Com média de 150 mil reais por lote. O negócio da alta genética foi capaz de fazer o aporte financeiro individual para viabilizar um contrato de exportação de café para China. O projeto vai tomar a maior parte da agenda de Marco Mammana, mas ele promete não se ausentar do mundo da família nelorista por muito tempo.