• Demanda por leite orgânico cresce no Rio Grande do Sul
As médias são calculadas pelo Cepea e ponderadas pelo volume captado nos Estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo em julho. No geral, a estabilidade nos valores ainda é reflexo da demanda pouco aquecida pelos derivados lácteos em grande parte das regiões acompanhadas, diz o Cepea em nota. A expectativa para setembro ainda é de preços estáveis.
Com exceção de Goiás, que teve redução de 0,62% na captação em julho de 2014, todos os demais Estados registraram aumento de produção. Na Bahia, a alta foi de 10,07%, seguida pelo Rio Grande do Sul, com 9,87%, Santa Catarina, com 7,66%, São Paulo, com 2,5%, Minas Gerais, com 2,4%, e o Paraná, 0,06%.
– Por outro lado, o aumento da oferta no campo tem resultado em enfraquecimento dos preços na região Sul do país. Além disso, notícias de adulteração no leite sulista também prejudicaram as vendas de derivados, principalmente no Rio Grande do Sul e em algumas regiões de Santa Catarina. Colaboradores do Sul do Brasil afirmaram que a produção pode aumentar ainda mais nos próximos meses, já que estão no início do período de safra, além de haver previsões de condições climáticas favoráveis e também queda nas cotações do concentrado – destaca o Cepea.
Derivados
No mercado de derivados, os preços médios de agosto (até o dia 27) no atacado paulista apontam alta de 3,03% para o leite UHT e de 1,97% para a muçarela. O UHT teve média de R$ 2,37/litro e a muçarela, de R$ 12,96/kg.
– A valorização destes derivados esteve atrelada principalmente à redução dos estoques de derivados em julho e à dificuldade no transporte dos produtos vindos do Sul do país, devido às chuvas.