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Balança comercial de lácteos tem o maior déficit desde 2013

Praa 2017,  apesar das recentes quedas nos preços dos produtos no mercado internacional, existem sinais de recuperação das cotações

Fonte: Pixabay

A balança comercial de lácteos terminou 2016 com déficit de US$ 484,52 milhões, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). O déficit aumentou 401,5% em relação a 2015. É o maior deságio desde 2013.

Em 2016, as exportações brasileiras de produtos lácteos caíram 29,6% na comparação com 2015, totalizando 51,82 mil toneladas. Esse desempenho sofrível pode ser explicado em função da queda da produção e da alta de preços dos produtos nacionais (menor competitividade no mercado internacional). Além disso, importantes clientes, como a Venezuela, reduziram as compras em 2016. Já as importações aumentaram 80,6% em volume em 2016, comparado com 2015, totalizando 242,57 mil toneladas de lácteos.

A menor disponibilidade interna, com a queda na produção de leite e derivados, e as quedas de preços dos lácteos no mercado internacional na primeira metade do ano, estimularam as compras fora do país.

Indicadores para o ano

Segundo analistas da Scot Consultoria, alguns indicativos levam a crer que as importações de lácteos (visto como um dos pontos negativos para o setor em 2016) devem ser menores em 2017. Apesar das recentes quedas nos preços dos produtos no mercado internacional existem sinais de recuperação das cotações, devido a menor oferta mundial. A expectativa de melhora gradual na produção nacional também deve contribuir para o cenário.

Outro fator, o dólar, apesar das incertezas, deve permanecer em patamares acima de R$3,10 este ano, o que diminuiu a competitividade de produtos de fora do país. No entanto, este mesmo fator poderá favorecer as exportações, visto a maior rentabilidade com a venda do produto.

Ainda com relação aos embarques brasileiros, a Venezuela principal cliente do país, está com sua economia abalada devido à queda no preço do petróleo (questões econômicas), além de questões políticas, reduzindo a demanda por lácteos.

A China, após abertura do mercado para os lácteos brasileiros em setembro de 2015, ainda não comprou volumes significativos. Porém, a expectativa de queda na produção doméstica chinesa deve colaborar para incremento do volume importado pelo país, o que deve contribuir para uma demanda mundial firme.

Para 2017 a conjuntura não deverá ser diferente da de 2016, e a projeção é de que o déficit na balança comercial de lácteos continue, porém, deverá ser menor que o registrado em 2016.

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