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Família aumenta produção de leite em 40% com acompanhamento do Senar

Em aproximadamente um ano, animais passaram a produzir 7 litros a mais por dia com técnicas de manejo

Fonte: Divulgação/Senar-SC

O casal Valdecir Claudir Ritter e Tânia Michaelsen Ritter viu o volume da produção de leite da pequena propriedade de 13,8 hectares localizada em Seara (SC) crescer cerca de 40% em aproximadamente um ano. 

O resultado positivo é graças ao trabalho feito no Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc). 

Quando iniciaram no programa, a família Ritter produzia 17 litros de leite por dia em cada uma das 16 vacas, hoje o número chega a 24 litros por dia por animal.  “Ficamos muito surpresos com o avanço que tivemos em tão pouco tempo. Esse é o reflexo das mudanças implementadas e do acompanhamento que recebemos. Sem dúvidas o programa superou as nossas expectativas”, afirma Valdecir. 

O casal lembra que em alguns momentos pensou em desistir da atividade devido as dificuldades enfrentadas. “Não é fácil, mas graças ao apoio que temos renovamos nossos ânimos e voltamos a acreditar que é possível expandir a produção”, destaca Tânia.

O técnico de campo da ATeG, Rafael Alves da Rosa, realça a importância do comprometimento da família para que os resultados sejam alcançados, “desde o início eles estão engajados em aplicar as orientações e o reflexo da dedicação é perceptível”. Segundo Rafael, além do aumento na produção a família também teve ganho na qualidade do leite.

Com as melhorias na qualidade a família também consegue ver o benefício nos lucros. “É possível aumentar de três a quatro centavos o valor que recebemos do laticínio, isso no fim do ano representa um bom incremento na renda e serve como incentivo para que continuemos melhorando cada vez mais a qualidade do leite”, observa Valdecir.

Rafael fez todo o acompanhamento de ordenha, auxiliou na criação de protocolo de secagem, indicou mudanças na nutrição, sempre ouviu os anseios dos produtores e buscou encontrar alternativas de melhoria na propriedade. Ele aponta que em poucos meses foi possível enxergar  os avanços.

De acordo com o supervisor técnico Fernando da Silveira um ponto positivo da família é o interesse pela atividade. Segundo Fernando, é preciso que os estejam cientes da importância de sua participação efetiva, seguindo as orientações e colaborando na construção do melhor plano estratégico para a propriedade, garantindo o sucesso da ação. 

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