Um terceiro, no nível de produtor, que terão como informações a geolocalização das propriedades, número de vacas total e por propriedades, produtividade, dados da qualidade da matéria-prima, entre outros.
• Produção de leite sobe com menos estresse térmico
O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, se prontificou conversar com as três entidades representativas do segmento leiteiro – além do IGL, Sindilat e Apil – para buscar pontos de convergência em relação ao projeto de criação do banco de dados. O presidente do fundo quer saber quais tipos de informações cada entidade tem interesse. O Fundesa também quer saber se há entendimento da cadeia de bancar a atualização dos dados.
– Precisamos definir também qual será o nível de informação por entidade. Será preciso ter a autorização das empresas e cooperativas para disponibilizarem esses dados – informa Kerber
O projeto do banco de dados, se confirmado, não partiria do zero. Ele será baseado no Geoleite que, coordenado pela Universidade Federal de Santa Maria e patrocinado pelo Fundesa, foi atualizado até 2010, com 40 mil produtores.
Outro tema debatido foi a retomada do Programa de Controle e Erradicação da Tuberculose e Brucelose Bovídea do RS (Procetube). O presidente do IGL, Gilberto Piccinini, levou a questão ao responsável do Fundesa a informação de que as cinco cooperativas associadas ao IGL, Apil e outras empresas têm interesse em avançar no saneamento por propriedades individuais, além de área geográfica municipal prevista no Procetube.
– As cooperativas associadas ao IGL são responsáveis por 50% do processamento de leite no RS e querem saber se o Fundesa poderá dar a contrapartida no caso de haver indenizações pelos casos positivos das doenças – explica o diretor-executivo do IGL, Ardêmio Heineck.