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Importação de lácteos cai 13% em outubro, mas leite em pó ainda lidera ranking

O maior fornecedor em valor do produto em pó continua sendo o Uruguai

A importação de lácteos pelo Brasil teve queda em outubro, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). No mês, o Brasil importou 8,97 mil toneladas, uma queda de 13,8% em relação à setembro. Os gastos caíram na mesma proporção, 16,4%, totalizando US$ 27,75 milhões.

No acumulado até outubro, o volume importado caiu 26,9% comparado com igual período de 2016, totalizando 148,18 mil toneladas de lácteos. Os gastos caíram 6% no período, totalizando US$ 489,01 milhões.

As altas de preços no mercado internacional e o aumento da produção nacional, e consequente queda de preço no mercado interno, associados à demanda interna fraca explicam a redução no volume.

O leite em pó foi o produto mais importado. O Brasil comprou, neste período, 91,45 mil toneladas, num total de US$ 297,07 milhões. Os maiores fornecedores, em valor, foram: o Uruguai (44,5%), a Argentina (41,4%) e a Nova Zelândia (2,7%).

No parcial de novembro, até a quarta semana, a média diária importada foi de US$ 1,41 milhão em gastos com as importações de lácteos, frente aos US$ 3,20 milhões por dia em novembro do ano passado, queda de 55,8%.

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