A produção leiteira deve aumentar 2,5% no Brasil em 2019, estima o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) com base em dados da Associação Brasileira de Leite Longa Vida. Já no estado de Mato Grosso, a expectativa da entidade é de que a captação avance 6,6% no ano que vem, em vista das perspectivas promissoras para a safra de grãos e o aumento no preço pago ao pecuarista.
Para o Brasil em geral, a tendência é de que o leite inicie o ano de 2019 com preços maiores do que os observados no começo de 2018, o que pode estimular a produção no campo. Especificamente em Mato Grosso, a oferta também está em nível considerado baixo e há retomada na demanda.
- Alimentação do rebanho é o maior problema da pecuária de leite
- Brasil importou quase o dobro de leite em novembro, diz Fetag-RS
“(Em MT) há espaço para aumento na produção com melhores preços ao produtor”, avalia o instituto. No acumulado de janeiro a outubro deste ano, a média do valor pago ao pecuarista do estado atingiu R$ 1,05 por litro, aumento nominal de 1,95% no comparativo anual.
As estimativas de bom desempenho para as safras 2018/19 de soja e de milho podem reduzir o custo com a dieta do animal, incentivar a suplementação do rebanho e, portanto, aumentar a produtividade. No entanto, o Imea destaca que a regularidade das chuvas é fundamental para a concretização deste cenário.
Do lado da demanda, a perspectiva é de que o consumo das famílias aumente, com perspectiva de recuo nos níveis de desemprego do país.
Tereza Cristina promete suspender importação de leite do Mercosul