As funcionárias são do laboratório do posto de resfriamento Rempel & Coghetto Ltda, de Jacutinga, na região norte do Estado. Elas são acusadas de adulterar resultados de laudos laboratoriais. Segundo a investigação do Ministério Público, as envolvidas incentivavam motoristas que transportavam o leite a adicionarem água nos compartimentos para esconder a fraude durante os testes.
Conforme as investigações do Ministério Público, Daniela Tamanho, Cristiane Biasus, Márcia Bernard e Angélica Rempel eram responsáveis por mascarar os resultados de laudos e, inclusive, incentivaram os motoristas a adicionarem água nos compartimentos em quantidade que não aparecesse nos testes realizados por elas. As quatro laboratoristas foram encaminhadas ao Presídio de Erechim.
Outras 17 pessoas foram presas na quarta da semana passada, dia 3, quando foi deflagrada a operação. A ação desbaratou uma associação criminosa que fraudava leite a partir da adição de água com sal. A fraude era realizada na etapa de produção ou no transporte, e o produto adulterado era recebido pelos postos de resfriamento Rempel e Cotrel (Cooperativa Tritícola Erechim Ltda).