Segundo o estudo, após recuar marginalmente no primeiro trimestre, a produção dos principais exportadores subiu fortemente em abril, devido à melhora do clima em Nova Zelândia, Argentina e Uruguai e a remoção das cotas de produção na União Europeia (UE), em março.
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Com a demanda interna destes países bem suprida, os produtores buscaram mercados internacionais para venderem. No entanto, a China diminuiu suas compras e a Rússia fechou o seu mercado. Outros países aumentaram as compras no período, mas apenas para recomposição de estoque.
A situação levou a uma queda de 20% a 30% dos preços do leite no segundo trimestre, e a expectativa do banco é que as cotações permaneçam pressionadas no segundo semestre, com a China continuando a diminuir suas importações e os outros países terminando de repor seus estoques.
Para o Rabobank, os preços devem começar a registrar recuperação ao final do ano e começo de 2016, com a diminuição da oferta coincidindo com o fim do recuo das importações chinesas. O ritmo de recuperação será afetado pela necessidade de diminuição do estoque em excesso, algo que só deve terminar no segundo trimestre do próximo ano.