O Rio Grande do Sul lançou na semana passada o Observatório do Leite. Nesta ferramenta inédita no país e de acesso livre, o pecuarista encontra informações sobre a cadeia leiteira, como produção, manejo e consumo.
O investimento R$ 299 mil para sua criação veio do Fundoleite, formado por empresas e cooperativas de laticínios. Em convênio com Instituto Gaúcho do Leite (IGL), foi contratada uma empresa para buscar os dados com as entidades e organizá-los.
As informações foram fornecidas pelo Ministério da Agricultura, Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul, Federação da Agricultura do estado (Farsul), Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do RS (Conseleite) e Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul (SEAPDR).
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Com os dados organizados em uma plataforma, o presidente do IGL, Joel da Silva, acredita que ficará mais fácil planejar ações de desenvolvimento e políticas públicas para o setor.
Para o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat), a iniciativa é importante. “É mais uma ferramenta que o setor pode usar na tomada de decisões”, avalia o presidente Alexandre Guerra.