Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Pecuária

Setor lácteo rechaça decisão do governo de zerar taxa de importação

Segundo a Fetag, diferente de produtores de lácteos de outros países, brasileiros não recebem subsídios, o que torna a concorrência injusta

O Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do Rio Grande do Sul (Conseleite) criticou a decisão do governo do presidente Jair Bolsonaro de zerar o imposto de importação para queijo mussarela.

O produto passa a ser incluído na Lista de Exceções à TEC do Mercosul até 31 de dezembro de 2022, estendendo a todos os demais países o benefício fiscal já concedido aos integrantes do Mercosul.

O setor de laticínios vê a medida como “inoportuna, uma vez que produtores e indústrias enfrentam uma das maiores crises de competitividade da história recente”.

laticínios
Laticínios. Foto: Governo do Estado do Paraná

O Conseleite representa o Sindilat/RS, Farsul, Fetag-RS, Fecoagro/RS, Fetraf-RS, Gadolando e Gado Jersey RS.

Segundo a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS (Fetag), em nota, diferente de produtores americanos e europeus, os brasileiros não recebem subsídios, o que torna a concorrência sem tributação ainda mais injusta. “Passamos por um período de estiagem extrema, e o governo federal não trouxe resposta para o atendimento desse caos no campo. Ao invés de ajuda, a resposta que tivemos é essa abertura de concorrência com outros países, além da já vivenciada dentro do Mercosul”, disse no comunicado o vice-presidente da Fetag, Eugênio Zanetti.

Segundo o vice-coordenador do Conseleite, Rodrigo Rizzo, a fundamentação utilizada pelo governo para justificar a medida é fraca e não consulta o setor produtivo. “Entendemos que a questão inflacionária é importante, mas nosso País não pode fragilizar todo um setor e colocar a renda de milhares em risco”, afirmou.

Sair da versão mobile