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Linha de crédito deve fomentar melhoramento genético de bezerros

Proposta da Acrimat visa garantir renda aos produtores e estimular o segmento da criaPara garantir renda aos produtores e estimular o melhoramento genético e a qualidade de bezerros, a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) aprovou uma proposta para implantação de uma linha de crédito no Fundo Constitucional do Centro Oeste (FCO) voltada para o segmento da cria.

A linha segue para ser votada no Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro Oeste (Condel), que ocorrerá este mês em Goiás. Com a aprovação, a linha de crédito para a cria passa a ser disponibilizada a partir de 2014.

De acordo com o representante da Acrimat na Câmara de Política Agrícola e Crédito Rural do Estado, Guilherme Nolasco, a entidade apresentou uma alternativa compatível com os critérios do FCO e, principalmente, com a realidade do pecuarista mato-grossense. Segundo ele, a linha é uma adaptação de uma já existente na região do Pantanal para todo o Estado. 

– O produtor de cria, quando passa por uma dificuldade, precisa vender sua matriz para se capitalizar. O problema é que com isso ele compromete a produção futura de bezerro e consequentemente sua renda. Agora, ele poderá captar dinheiro sem abrir mão de sua principal fonte, a vaca – explicou Nolasco.
 
Para requerer o crédito, o pecuarista deve apresentar as fêmeas que pretende reter durante o período de até oito anos e o banco concederá o recurso correspondente ao valor desses animais. As matrizes aptas devem possuir entre 12 e 72 meses. Além de apresentar suas matrizes por meio do registro do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), o produtor também precisará investir em tecnologia genética, seja por meio de inseminação artificial, de inseminação artificial por tempo fixo ou de reprodutores pura origem.
 
– Não será um instrumento somente para aquisição de capital de giro. O pecuarista vai precisar melhorar ou manter a qualidade dos bezerros que produz – afirmou o economista e consultor técnico da Acrimat, Amado de Oliveira Filho.
 
O pecuarista ainda poderá adquirir tecnologia para o pasto e providenciar a regularização ambiental, entre outras ações, para melhorar a renda de sua propriedade.

Segundo Oliveira Filho, a Acrimat aguarda retorno de uma proposta feita ao Ministério da Agricultura, para aumentar a oferta de recursos para o segmento.

– Esta nova linha é muito importante, porém, o volume de recursos ainda é muito pequeno para representar uma mudança do cenário econômico que se apresenta – disse.
 
O prazo para o pagamento do empréstimo é de até oito anos, com carência de quatro para começar a pagar, de acordo com a avaliação do analista financeiro. O limite é de duas mil matrizes por produtor e o preço pago por cada uma será calculado com base em levantamento do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

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