Considerando também a participação de acionistas não controladores, o lucro líquido da empresa expandiu mais de 13 vezes, a R$ 1,528 bilhão.
O faturamento líquido da companhia nos primeiros três meses de 2015 cresceu 28% na comparação com o mesmo intervalo de 2014, subindo de R$ 26,419 bilhões para US$ 33,818 bilhões.
Entre as divisões da companhia, destaque para a JBS Foods, cuja receita subiu 39,4% no primeiro trimestre, seguida pelo desempenho da JBS Mercosul (18,5%) e da JBS USA de Carne Bovina (14,8%). No primeiro trimestre, cerca de 71% das vendas globais foram realizadas nos mercados em que a empresa atua, enquanto o restante foi obtido através de exportação.
A dívida líquida da empresa – a dívida caso ela utilize seus recursos de caixa e aplicações financeiras para quitar a dívida bruta – subiu 32%, para R$ 33,221 bilhões no primeiro trimestre. Segundo a JBS, o aumento foi provocado pela aquisição Grupo Primo Smallgoods, da Austrália, e do Big Frango, no Brasil, e o pagamento de dividendos extraordinários em sua subsidiária Pilgrim’s Pride Corporation (PPC), nos Estados Unidos.
A JBS ressaltou que encerrou o trimestre com R$ 14,120 bilhões em caixa, o equivalente a 104% da dívida de curto prazo. Além disso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) – forma de medir quanto a empresa gera de recursos apenas com suas operações –subiu 57,6% no primeiro trimestre, a R$ 2,76 bilhões.
– Nossa estratégia nos últimos anos nos permitiu criar uma plataforma de produção global. Hoje atuamos com um portfólio de produtos diversificado, de valor agregado e com marcas fortes em todo o mundo. Essa estratégia tem nos permitido gerar resultados cada vez mais sólidos e consistentes – afirmou, em nota, o CEO global da JBS, Wesley Batista.