Maiores demandas doméstica e externa sustentam preços da carne suína

Produto acumulou alta de 9,8% no mês de marçoOs embarques de carne suína tiveram elevação em março pelo segundo mês consecutivo. Aliados à maior demanda interna, os envios favoreceram a reação das cotações do suíno vivo e das carcaças no mercado doméstico. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em março, foram embarcadas 32,3 mil toneladas de carne suína in natura, volume 3,9% maior que o de fevereiro e 10,6% superior ao de janeiro.

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A receita também cresceu 4,9% na comparação com fevereiro, 12,1% frente a janeiro e 16,3% sobre o montante registrado em março de 2013, chegando a R$ 216,14 milhões. Com a menor disponibilidade interna e a demanda brasileira mais firme, reflexo da alta das carnes concorrentes (bovina e de aves), os preços reagiram.

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Na Grande São Paulo, a carcaça comum suína foi comercializada a R$ 5,34 o quilo no último dia 31 de março, acumulando alta de 9,8% no mês. O Estado que registrou as maiores variações para o vivo em março foi São Paulo. Nas praças de Avaré/Fartura e de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o cevado foi comercializado por R$ 3,65/kg no encerramento de março, com valorizações de 11,9% e 12,1%, respectivamente, no mês.