A carne, de origem bovina e suína, não estava refrigerada e grande parte dela estava espalhada sobre o piso do estabelecimento, apresentando sinais de putrefação e com a presença de larvas de insetos.
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Segundo a delegada Carla Santos Ramos, titular da Decon, o frigorífico não tinha autorização para armazenar ou comercializar o produto e utilizava dois selos de autenticação da Adab, em nome de outras empresas, uma delas sediada no Piauí.
– O selo é uma identidade da empresa e significa que ela tem autorização para manipular o produto – disse a delegada.
A polícia investiga agora se os selos foram falsificados ou cedidos pelas empresas autorizadas.
No local, a polícia encontrou diversas notas ficais de açougues e supermercados instalados em bairros de Salvador, onde a carne apreendida vinha sendo comercializada. Toda a carne foi destruída.
Os donos do estabelecimento foram autuados em flagrante por crime contra relação de consumo, pelo armazenamento e comercialização de produto impróprio para o consumo. Os dois vão responder em liberdade, após pagamento de fiança. A pena varia de dois a cinco anos.