Uma comitiva do Rio Grande do Sul reuniu-se nesta quarta-feira, 19, em Brasília, com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, para a formalização do Rio Grande do Sul como zona livre da febre aftosa sem necessidade de vacinação. O governador Eduardo Leite e a ministra assinaram um termo de compromisso pela manutenção do Estado nessa condição, oficializada pelo ministério na semana passada, mediante instrução normativa.
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“Fizemos questão de vir até o ministério agradecer pelo empenho dos técnicos e da ministra Tereza Cristina, porque atingir esse status de zona livre da febre aftosa era uma prioridade para o nosso governo. Esperamos que, com a certificação que confiamos que virá da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), possamos abrir novos mercados e, assim, gerar mais emprego e renda no Estado”, afirmou o governador.
A estimativa é de que em torno de 12,5 milhões de cabeças, entre bovinos e bubalinos, deixem de ser vacinadas no Estado, assim como não será mais necessária a aplicação de 20 milhões de doses anuais de vacina, já que a imunização ocorria em duas etapas: rebanho geral e para animais com até 24 meses. A ministra Tereza Cristina cumprimentou o governo estadual e os produtores rurais pela conquista e reforçou o apoio da pasta à qualificação da cadeia produtiva.
“O Ministério da Agricultura sempre vai apoiar o trabalho de vocês, porque queremos ajudar a abertura de novos mercados, que pagam melhor, mas que exigem uma qualidade maior. Qualidade essa que o rebanho gaúcho tem graças ao trabalho de todos que se envolvem com o setor”, afirmou.
Além do governador e da ministra, estiveram presentes no ato o presidente da Assembleia Legislativa, Ernani Polo, os secretários estaduais da Agricultura, Covatti Filho, e de Relações Federativas e Internacionais, Ana Amélia Lemos, e o deputado federal Carlos Gomes, que representou a bancada gaúcha.