Os dirigentes da Faema argumentam que a campanha de vacinação, realizada em parceria com a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged), poderá não atingir os objetivos esperados por causa da situação de calamidade no Estado, provocada pela forte estiagem que castiga as áreas de produção, aliada ao problema das queimadas, principalmente no sertão maranhense.
— Essa situação causou grandes restrições no manejo do gado bovino, ocasionando a redução de abrangência de grande parte da segunda etapa da campanha de vacinação deste ano — diz a Faema.
As lideranças rurais salientam que estão cada vez mais empenhadas em dinamizar o Programa de Erradicação da Febre Aftosa, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), com a realização de cursos de vacinação e distribuição de vacinas para os pequenos produtores e agricultores familiares, com rebanhos abaixo de 10 cabeças.
— Estamos distribuindo cerca de 30 mil doses de vacinas, principalmente em áreas de interesse da Aged/MA — diz o presidente da Faema, José Hilton de Sousa.