A decisão foi tomada após uma reunião na manhã desta sexta, dia 29, entre o frigorífico e governo do Estado. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Alegrete, a decisão foi divulgada pela Casa Civil gaúcha. Ficou definido que o frigorífico vai manter todos os empregados e a planta funcionando. As atividades serão retomadas a partir da próxima segunda.
Uma comissão formada pelos governos federal e estadual, a Marfrig e os trabalhadores deve se reunir periodicamente para definir questões como a estruturação de um confinamento de gado em Alegrete e a regularização junto aos órgão responsáveis pelos licenciamentos ambientais no Rio Grande do Sul.
A notícia do fechamento havia sido divulgada no dia 12 de agosto pelo Sindicato da Alimentação do município, segundo os motivos para a decisão seriam as dificuldades financeiras da empresa, pouca matéria prima disponível e dificuldades com a obtenção de licenciamento ambiental, uma vez que a Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul (Fepam) estava solicitando melhorias nas barragens da planta que teriam um custo de mais de R$ 500 mil.
Na semana passada, a assessoria de imprensa da Marfrig havia declarado que o fechamento da planta seria temporário, mas sem previsão de reabertura – e não deu detalhes sobre o motivo do fechamento. De acordo com a Marfrig, diariamente são abatidas 1.500 cabeças de gado no Estado, 600 das quais na planta de Alegrete.