Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina têm conceito B em sanidade avícola

Nenhum dos Estados avaliados obtiveram nota "A"Os Estados de Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina receberam o conceito "B" no resultado das auditorias realizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ao longo de 2008 para avaliar os dados de produção avícola, sistema de atenção veterinária, resposta à emergência sanitária e adequação às normas do Plano Nacional de Sanidade Avícola, visando o controle e a prevenção das Doenças de Newcastle e Influenza Aviária no Brasil. 

Nenhum Estado, dos 21 que se habilitaram para a avaliação, receberam o conceito “A”, a nota máxima dentro dos critérios observados. O resultado foi divulgado na última sexta, dia 17, em Curitiba (PR), pelo Secretário de Defesa Sanitária do Mapa, Inácio Kroetz.

Os critérios avaliados buscam o fortalecimento da estrutura de defesa sanitária do ministério e dos serviços estaduais de defesa sanitária animal; a atualização periódica de informações sobre a situação sanitária do plantel avícola nacional, por Estados e a garantia aos consumidores sobre a qualidade de produtos avícolas brasileiros.

Os Estados da Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Paraíba e Tocantins receberam conceito “C”.

Já os Estados do Ceará, Espírito Santo, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte receberam o conceito “D”.

De forma geral, entre as principais falhas encontradas na avaliação realizada pelo serviço de vigilância sanitária nos Estados ao longo de 2008 estão: a deficiência na vigilância ativa e passiva; a baixa notificação de suspeitas de enfermidades avícolas; falhas no atendimento às suspeitas notificadas; carência de recursos humanos e materiais  área do PNSA; falta de treinamentos específicos e carência de recursos financeiros estaduais destinado às atividades relativas à sanidade avícola.

Inácio Kroetz enfatizou na apresentação dos dados a importância da criação e manutenção de estruturas fortes para a defesa sanitária animal para assegurar a prevenção e controle de doenças dos animais, a saúde pública veterinária, a origem e a conformidade dos produtos de origem animal, a conformidade dos insumos e dos serviços de uso na pecuária, a identificação e rastreabilidade animal e o bem-estar animal.