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Mato Grosso do Sul confirma caso de mormo equino

Animal será sacrificado e propriedade segue interditada até se confirmar a eliminação da doença no localA Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul (Iagro-MS) confirmou um caso de mormo equino no município de Bela Vista, sudoeste do Estado. O animal será sacrificado, e o serviço veterinário irá realizar a colheita de material para o isolamento da bactéria Burkholderia mallei.

Fonte: Reprodução/Canal Rural

No último dia 9 de abril, o produtor solicitou ao médico veterinário cadastrado a colheita de amostra para exame de mormo do animal de sua propriedade que iria participar de um evento agropecuário em Campo Grande. O primeiro teste, realizado em São Paulo, deu positivo para a doença.

A partir do resultado, em 14 de abril, a Superintendência Federal de Agricultura de Mato Grosso do Sul notificou o resultado positivo ao Serviço Veterinário Oficial. A propriedade foi interditada para o trânsito de equídeos.

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No dia 20 de abril, o Iagro-MS realizou coleta de soro sanguíneo para envio ao Laboratório Oficial do MAPA-LANAGRO/PE, para a realização do exame de western blotting (prova conclusiva para o mormo), estabelecida por protocolo pelo Mapa. A contraprova confirmou a doença no dia 29 de abril.

Após o sacrifício o animal será incinerado no próprio local. Todos os fômites e instalações serão desinfectados. Todos os animais da propriedade serão submetidos a teste de diagnóstico de fixação de complemento, sendo repetido o mesmo teste após um intervalo de 45 a 90 dias, após a primeira colheita.

Com o resultado negativo, em ambos os testes, é considerado saneado o foco e a propriedade é desinterditada e pode trabalhar normalmente. Para o trânsito de equídeos, no Mato Grosso do Sul, passa a ser obrigatória a apresentação de exame negativo para mormo, cuja colheita de material deverá ser  realizada por médico veterinário autônomo, cadastrado junto à SFA.

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Atualmente, os Estado que têm a presença do mormo são: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

A doença

O mormo é uma doença infectocontagiosa grave que ataca os equídeos (equinos, asininos e muares), mas que pode acometer outras espécies de maneira acidental, como o homem (zoonose), carnívoros e pequenos ruminantes. 

A doença é causada pela bactéria Burkholderia mallei, que ocasiona alta taxa de mortalidade nos equídeos e, no homem é fatal. Os sinais clínicos mais frequentes são: febre, tosse e corrimento nasal. A doença pode se manifestar na forma aguda ou crônica, sendo que a forma crônica, geralmente, ocorre em equinos e a forma aguda em muares e asininos. Em equídeos os sinais são classificados em três categorias: nasal, pulmonar e cutânea.

A principal via de infecção é a digestiva, podendo ocorrer também pelas vias respiratórias, genital e cutânea. Animais infectados e portadores assintomáticos são importantes fontes de infecção.

A disseminação do agente no ambiente ocorre através da água, alimentos (forragens, melaço), fômites (bebedouros, cochos, equipamentos de montaria compartilhados). A mosca doméstica também pode contribuir para a disseminação da bactéria.

Edição: Rikardy Tooge

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