O objetivo é oferecer estímulos e segurança ao ovinocultor, proporcionando maior organização do setor e da escala para a indústria frigorífica.
– Levamos em consideração que a produção estadual é fracionada, e verificamos a vantagem de reunir os animais em uma propriedade de descanso, onde o frigorífico irá embarcar os animais e encaminhá-los para abate, o que facilita a logística e torna os preços mais atrativos para o produtor – avalia o médico veterinário do Sistema Famasul, Horácio Tinoco.
Os 100 cordeiros encaminhados ao frigorífico na fase piloto da PDOA são de produtores dos municípios de Campo Grande, Sidrolândia, Jaraguari e Terenos. De acordo com Tinoco, a intenção é ampliar o número de propriedades de descanso, por meio dos sindicatos rurais e por demanda por parte dos frigoríficos e dos produtores.
Toda PDOA deverá ter um médico veterinário responsável pelos animais desde a chegada até o embarque ao frigorífico, podendo os ovinos permanecerem na propriedade de descanso no máximo três dias.
Além de realizar inspeções, o veterinário deve assegurar que os animais sejam destinados exclusivamente ao abate em frigoríficos com Serviço de Inspeção Sanitária Federal, Estadual ou Municipal. Ele também responde pelo agendamento do dia de embarque, pelos formulários que monitoram a relação de animais e a higienização do local, e ainda deve informar imediatamente, ao Serviço Veterinário Oficial, sobre qualquer suspeita de enfermidade.
A iniciativa da propriedade de descanso é do Sistema Famasul, junto a Superintendência Federal da Agricultura (SFA/MS), Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz/MS), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur), Câmara Setorial da Ovinocultura e a Associação Sul-mato-grossense de Criadores de Ovinos.