Melhoramente genético em bovinos cresce mais de 5% no país em 2013

De acordo com a Asbia, crescimento foi puxado principalmente pela alta do preço do leite em 2013Cresce o número de inseminação feita no Brasil para o melhoramento genético de bovinos. O setor registrou alta de 5,54% em 2013 em relação ao ano anterior. Os números foram divulgados nesta quinta, dia 20, pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), que está otimista pra 2014.

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De acordo com a Asbia, o crescimento foi puxado principalmente pela alta do preço do leite em 2013, que em alguns momentos ofereceu mais rentabilidade, já para o produtor, estimulou investimentos em tecnologia e genética. Entre as raças leiteiras, o maior crescimento foi da holandêsa, gessey e girolandio. A procura pela raça angus superou pela primeira vez a raça nelore.

– O produtor se conta que a genética dá ganhos na produção e otimiza a atividade. O sêmen de melhoras pras raças leiteiras teve maior crescimento – destaca o presidente da Asbia, Lino Rodrigues Filho.

Em 2013 o setor comercializou cerca de 13 milhões de doses, um movimento médio de US$ 14 milhões. A quantidade de doses importadas foi igual ao material genético nacional.

O gerente de mercado da Alta, Tiago Carrara, trabalha com todas as raças de bovinos. A empresa manteve o crescimento de mercado, em torno de 6%. No ano passado expandiu a capacidade e o número de equipes espalhadas pelo Brasil para atender à demanda.

O ano passado teve um primeiro semestre ruim para o setor ruim, mas houve recuperação já no segundo semestre. O ano de 2014 vem diferente e se anunciou como um ano que promete trazer o crescimento que o setor almejava ter conquistado no ano anterior.

– Podemos esperar um crescimento de 9% em 2014 – afirma o presidente da Asbia.

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