A alta semanal foi puxada pelos cortes de dianteiro, que tiveram valorização de 1,2%. Os cortes do traseiro tiveram alta de 0,2%. As vendas ficaram concentradas na segunda, dia 10, quando o varejo faz a reposição das vendas do fim de semana. No restante dos dias, as negociações foram mais fracas que o normal. Segundo a Scot, o mercado deve permanecer em ritmo lento até a entrada do próximo mês, quando a demanda por carnes é mais aquecida.
Carne com osso
Os preços da carne bovina com osso têm tido leves reajustes desde o início de junho, considerando a pouca oferta de animais para abate e a melhora das vendas de carne, conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com o centro, a retomada do consumo de carne bovina no varejo refletiria a redução dos preços ao consumidor em maio e também do aumento sazonal de início de mês.
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No atacado da Grande São Paulo, por exemplo, os cortes dianteiro e a ponta de agulha ficaram cerca de 4,5% mais baratos ao longo de maio, segundo levantamentos do Cepea. Em comparação à média de abril, o preço da carcaça casada de boi em maio ficou 3% menor, na marca de R$ 6,30 o quilos.
No entanto, o resultado positivo neste início de junho está longe de gerar euforia nos agentes de frigoríficos e atacadistas. Segundo o Cepea, esses profissionais permanecem atentos ao ritmo de venda, ao mesmo tempo em que “monitoram” o volume de animais confinados a ser entregue em curto prazo, a possibilidade de novos aumentos do dólar e as condições macroeconômicas que influenciam o consumo. Nessa equação, é acompanhada com cautela a capacidade de consumidores.
