Frigoríficos mais ativos estão com as escalas relativamente curtas. Em São Paulo as escalas atendem de três a quatro dias, na maioria dos casos. Apesar de a oferta seguir baixa, agentes de frigoríficos seguem pressionando as cotações.
Em Minas Gerais, a oferta é uma das mais curtas, dentre as regiões pesquisadas pela Scot Consultoria. No Triângulo Mineiro os preços subiram, o boi gordo tem sido negociado a R$ 92,00 a arroba, à vista, livre de impostos. Ainda assim, há casos onde a pressão dos compradores surtiu efeito e houve ajustes negativos. Recuos ocorreram no norte e no sul do Estado, onde os bois valem R$ 96,00 a arroba e R$ 94,00 a arroba, nas mesmas condições.
No Rio Grande do Sul, a situação precária das pastagens deixa a oferta de animais curta, o que gerou elevação nos preços no oeste do Estado. Os negócios ocorrem por R$ 3,25 o quilo, a prazo, livre de funrural.
No mercado atacadista, os preços estão estáveis, com os participantes esperando uma definição mais clara do mercado, para então se posicionarem. A oferta não é abundante, mas as vendas em ritmo lento acabam deixando o mercado de lado.
De acordo com o Cepea, desde o dia 2 de janeiro, o Indicador do boi gordo Esalq/BM&FBovespa passou a ser calculado livre de Funrural (2,3%). Essa alteração ocorre em função de mudanças das práticas do mercado físico pecuário. Todos os demais critérios metodológicos do Indicador se mantêm inalterados.