Segundo pesquisadores do Cepea, o volume de animais prontos para o abate ofertado à indústria não é expressivo. Isso porque grande parte ainda é de confinamento e, desses, muitos animais já estão comprometidos em negócios antecipados. Com isso, aumentam as dificuldades de frigoríficos para o preenchimento das escalas num período em que o consumo doméstico tende a se elevar – recebimento de 13º salário se aproxima – e que a exportação se mostra crescente.
De acordo com a Scot Consultoria, em São Paulo, boa parte das indústrias precisa de animais terminados para meados e o fim da próxima semana. Segundo levantamento, nesta quarta, a referência para o boi gordo fechou em R$98,50 por arroba à vista e R$100,00 por arroba a prazo, com existência de ofertas pontuais de compra acima destes valores.
Entretanto, ainda segundo a Scot Consultoria, há pressão de baixa no sul de Goiás, com o boi gordo sendo negociado por R$94,00 por arroba à vista e R$96,00 por arroba a prazo. No mercado atacadista de carne com osso, as vendas estão razoáveis. O boi casado de animais castrados está cotado em R$6,47 por quilo. Este valor é 1,6% maior que há um mês.
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