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De acordo com a consultoria, as escalas de abate no Estado estão curtas e atendem entre dois e três dias, na maioria dos casos. Programações maiores são raras e ocorrem em empresas que possuem confinamentos próprios ou negócios já firmados.
No mercado atacadista, as vendas não estão boas, mas a oferta menor de boiadas diminuiu os estoques e sustentou as cotações.
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Bezerro
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Os preços do bezerro estão em movimento de alta desde o início deste ano. Apesar de os valores da arroba acumularem aumento no correr de 2014, a elevação é muito inferior à observada no animal de reposição, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
O Indicador Esalq/BM&FBovespa do bezerro entre 8 e 12 meses (MS) subiu expressivos 20,2% no primeiro semestre, descontando-se a inflação (IGP-DI de junho/14), para R$ 1.043,88. Comparativamente, o preço do boi gordo teve alta de 3,6% na Esalq/BM&FBovespa (SP), com a média de julho chegando a R$ 119,36.
Segundo o Cepea, esse cenário tem reduzido o poder de compra de pecuaristas de recria-engorda. Ambos os aumentos das cotações estão atrelados à oferta restrita de animais. Até o dia 13 de agosto, o boi gordo acumula valorização de 2,61% e o bezerro, de 1,66%. Como resultado, na média de julho, o pecuarista precisou vender 8,75 arrobas de boi para adquirir um bezerro, 11,4% a mais que em julho de 2013. Na média parcial de agosto, a relação está em 8,8 arrobas de boi para um bezerro.
