Ocorrem negócios em valores acima da referência, atualmente em R$98,50 por arroba à vista. As escalas não estão confortáveis e atendem entre dois e três dias, na maioria dos casos.
A demanda das indústrias paulistas por gado em outros estados colaborou com as valorizações ocorridas em Dourados e Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, onde os negócios ocorrem por R$93,50 por arroba a prazo e R$93,00 por arroba à vista, respectivamente.
Também houve valorização no sul de Goiás, onde o boi gordo tem sido negociado por R$89,00 por arroba à vista.
No mercado atacadista de carne com osso, os estoques estão menores e houve valorizações. O boi casado de animais castrados tem sido negociado por R$6,30 por quilo.
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Cortes de dianteiro são os mais consumidos
Ainda de acordo com a Scot Consultoria, a colocação de carne de traseiro, que vinha ruim há duas semanas e fazia o mercado se sustentar nas vendas de cortes de dianteiro, melhorou. A proximidade com o pagamento de salários faz os varejistas acreditarem em uma melhora de consumo deste tipo de produto, o que ajudou o mercado atacadista de carne bovina sem osso de São Paulo a trabalhar com alta de 0,8% na semana passada.
Apesar disso, são as carnes de menor valor de mercado que têm apresentado o melhor comportamento de vendas desde o início do ano. Na primeira semana de janeiro o preço médio dos cortes de dianteiro era R$6,84 por quilo. Atualmente, são negociados a R$7,23 por quilo, em média. Esta valorização de 5,7% foi gradual e praticamente constante.
Os cortes de traseiro apresentaram comportamento oposto. O valor médio atual, R$12,45 por quilo, é 12,5% menor. Isto mostra que a população tem demonstrado preferência por produtos mais baratos.
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