O mercado do suíno vivo também registrou aumento nos preços. A arroba, que iniciou o mês cotada em R$ 52,00, é negociada a R$ 54,00, alta de 3,84%. Mesmo com este reajuste, o produtor segue pressionando a indústria por preços maiores.
Agentes consultados pelo Cepea indicam que muitos frigoríficos podem estar estocados, o que limita a procura por suíno vivo ao mesmo tempo em proporciona o abastecimento do atacado de modo a dificultar reações do preço da carne.
Com isso, tanto o vivo quanto a carne continuam sem força até mesmo para se aproximarem do patamar nominal de um ano atrás. Em 16 de novembro de 2010, a carcaça comum suína no atacado em São Paulo já estava na média de R$ 5,17 o quilo, valor quase 22,7% superior à média da última quarta, dia 16.
Já no campo das exportações, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em outubro, o Brasil exportou mais miúdos suínos que carne in natura. Foram embarcadas 42,22 mil toneladas de miúdos, frente a 38,65 mil toneladas de carne suína in natura.
Apesar do maior volume comercializado, o faturamento foi menor. As exportações de carne geraram em outubro US$ 120,56 milhões, frente, US$ 10,08 milhões correspondentes à venda de miúdos.