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A avaliação é do leiloeiro e diretor da Trajano Silva Remates, Marcelo Silva, que estima uma alta de pelo menos 20% nos preços para a temporada. Um dos motivos, de acordo com Silva, está na redução do rebanho no campo e a aposta que os produtores estão fazendo no plantio de grãos, especialmente a soja.
– Tivemos muitos abates de fêmeas no período e há uma redução da oferta. Quem apostou na continuidade da criação vai poder aproveitar esta valorização – analisa.
A tendência é de uma valorização que possa ficar entre R$ 5,00 e R$ 6,00 o quilo. O Rio Grande do Sul deve seguir o ritmo de alta que já é verificado no Paraná onde os leilões de bovinos já registram preços de até R$ 5,81 o quilo vivo.
As exportações de gado em pé, principalmente para o Oriente Médio também são fator de valorização. No ano passado, segundo dados da Scot Consultoria, o volume de embarques no país foi de 465,3 mil cabeças, alta de 3,9% em relação a 2012. O Rio Grande do Sul foi responsável por 2,4% das exportações, sendo o restante somente do Pará.