No último trimestre, houve valorização de 18%, puxada pela maior demanda devido às festas de fim de ano. A arroba atingiu preços diários recordes em dezembro, de R$ 72,00.
No atacado, a cotação média anual do produto ficou em R$ 4,28/kg, cerca de 0,2% abaixo da média de 2011. Se os abates de suínos do último trimestre continuaram no mesmo ritmo observado até setembro, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a projeção é de que, em 2012, os abates tenham atingido 36,1 milhões de cabeças, volume 3,6% maior do que em relação a 2011.
Apesar da queda no volume embarcado para a Rússia, o país se manteve como o principal cliente da carne suína brasileira, responsável por 23,6% dos embarques. Vale lembrar que, em junho de 2011, os russos restringiram as compras de carnes de três Estados brasileiros.
Mesmo com o embargo russo, o volume de produtos suínos embarcados (carne, miúdos e tripas) de janeiro a novembro de 2012 foi de 543,2 mil toneladas equivalente carcaça (tec), número que superou em 3,2% o total de 2011.
Em 2013, o custo de produção deve continuar a pressionar a atividade. As exportações para a Rússia também podem ser prejudicadas, caso o Brasil não cumpra a exigência de ausência de ractopamina nos produtos de origem animal.