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Mesmo com queda das exportações em setembro, carne bovina deve fechar ano com boa lucratividade

No acumulado do ano saldo é positivo em 2,6% em relação a 2013Apesar da expectativa de maior demanda internacional, as exportações de carne bovina in natura registraram em setembro a maior queda do ano. Mesmo assim, analistas reforçam que o acumulado dos meses tem números positivos.

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– Desde 2012 a gente observa que as exportações brasileiras vinham crescendo de forma significativa em termos de valores. Isso pra um país que já exporta muita coisa, porque a gente tem que levar em consideração que um grande exportador é muito mais difícil de ter uma taxa de crescimento tão grande em relação ao pequeno exportador. O Brasil cresceu em 2012, cresceu em 2014, e pelas nossas projeções deve crescer em 2014 – diz o diretor técnico da consultoria FNP, José Vicente Ferraz.

De acordo com outro analista, Cesar de Castro Alves, da consultoria MBAgro, a diferença dos valores praticados dentro e fora do Brasil pode ser a razão da queda nas exportações. Ele lembra que os frigoríficos geralmente atuam nos dois mercados.

– Provavelmente, essa desaceleração está relacionada a um boi gordo muito caro que está sendo praticado, combinado com a pior margem do frigorífico no mercado interno. Como o preço da carne caiu no mercado interno, ainda que as exportações estejam remunerando bem, no abate você tem um deslocamento de algumas partes do mercado interno e outras para o mercado externo. Isso pode ser uma estratégia dos frigoríficos para ganhar um pouco de tempo, até que as cotações se acomodem um pouco, ou que a carne volte a subir no mercado interno, melhorando essa equação – afirma Alves.

A crescente valorização da moeda americana torna as projeções para este fim de ano ainda mais positivas. Segundo o analista da MBAgro, o dólar valorizado e a demanda interna melhoram a margem da indústria.

– Ainda que o boi fique caro, como é a expectativa, se essa carne no mercado interno permitir melhorar a conta dessa equação, a exportação tem uma expectativa muito boa, sobretudo agora que o dólar se valorizou bastante em relação ao real. E isso faz com que as nossas exportações sejam mais competitivas. A gente consegue converter mais reais com a mesma quantidade de dólares – conclui Alves.

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