Até o momento, um animal morreu. O cavalo era um puro sangue inglês e faleceu na última terça, dia 13.
– Morreu assim, de repente. Até estava caminhando – conta o treinador Antônio Carlos Giggio, responsável por 24 animais da raça.
A rotina no Jockey mudou. Há duas semanas, as corridas tradicionais que ocorriam todas as quintas estão canceladas. De acordo com o veterinário e responsável técnico do lugar, Guilherme Gonçalves Costa, os animais devem permanecer nas baias até que nenhum mais apresente sintomas.
Tanto Costa quanto veterinários do governo estadual acreditam que os animais estejam sendo infectados com o vírus influenza. No entanto, o diagnóstico ainda precisa ser confirmado por exames laboratoriais.
O veterinário da Secretaria de Agricultura, Gustavo Diehl, explica que o vírus da gripe equina tem rápida disseminação. No entanto, na maioria das vezes, só a virose isolada não leva à morte. De acordo com ele, o tratamento consiste em repouso e medicação para conter febre, dependendo do caso. Para evitar a disseminação da doença o ideal é fazer a vacinação dos animais.
Mesmo recuperados da possível virose, os cavalos precisarão de meses para voltar às disputas.
– O cavalo é um atleta… até fracassar – afirma Giggio.