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Migração dos jovens do campo para a cidade é tema de debate na Casa RBS

Esvaziamento de áreas rurais preocupa pesquisadoresEmprego na indústria e comércio, melhores condições de estudo e realização do casamento são alguns dos fatores que afastam os jovens do campo. As causas do êxodo, divulgadas em uma pesquisa realizada na região do Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, foram apresentadas na tarde desta quarta, dia 3, na Casa RBS, em Esteio, pelo presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Elton Weber. O dirigente coordenou o painel Crise de Alimentos e Sucessão Rural. O evento fez parte da p

O pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) Milton Silvestre afirmou que a permanência do jovem no campo depende de uma ação conjunta que envolve a família (participação da mulher e mais diálogo do pai com o filho), as organizações sindicais e o governo.

? Não podemos considerar normal esse esvaziamento ? afirmou.

Este ano, pela primeira vez na história da humanidade, as pessoas que moram nas cidades ultrapassaram as do campo. Sessenta milhões de pessoas, população equivalente à da França, migram anualmente da zona rural para a urbana e, de cada três pessoas citadinas, uma vive na miséria absoluta. Para o secretário-geral da União Internacional dos Trabalhadores na Alimentação para a América Latina e Caribe (UITA), Gerardo Iglesias, a globalização faz com que a pequena escala na agricultura familiar seja sinônimo de atraso e a maior sinônimo de grandeza.

? Para garantir a sucessão rural devemos garantir a própria sucessão do Planeta Terra ? disse.

 O pesquisador da Epagri de Santa Catarina, Milton Silvestre, argumenta que o jovem busca um novo estilo de vida.

? Mais do que a renda, eles têm que ter acesso a lazer, cultura, inclusão digital. Não é possível que na cidade possa viver um cidadão de primeira categoria e, no campo, um de segunda ? concluiu.

Crédito: Marcelo Machado

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