O preço do insumo caiu 8,8% em abril, na comparação com março. A retração é reflexo da maior oferta no mercado interno, com a colheita da safra de verão finalizada. A expectativa de uma maior produção na safrinha também colabora com a pressão de baixa.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção pode chegar a 29 milhões de toneladas de milho na segunda safra, 35,1% mais que o colhido na safrinha passada. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a tonelada do grão está cotada em R$ 460,00 (preço médio) em São Paulo.
Pressão de baixa sobre o boi gordo ganha força
No Triângulo Mineiro e em toda a região Centro-Sul, ficou mais fácil comprar boiadas nos últimos dias. Os preços na praça caíram R$ 1 por arroba. No Norte, há menos oferta: em Rondônia e Tocantins, os frigoríficos encontram dificuldade para alongar as escalas. Em Tocantins, aliás, este cenário fez os preços subirem R$ 1 por arroba.
Por outro lado, no município paraense de Redenção, depois da alta de 2% nos preços esta semana, os negócios ocorreram com mais facilidade e a referência recuou novamente. No mercado atacadista de carne bovina, a descapitalização da população levou à retração no consumo de traseiro, carne de maior valor de mercado.
De acordo com levantamento da Scot Consultoria, nesta quinta, dia 19, em São Paulo, apesar da referência estável em R$ 96 a arroba, à vista, existiam ofertas de compra de até R$ 92, nas mesmas condições. As programações de abate no estado atendiam quatro dias, em média.
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