O diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, explica que o aparecimento do vírus é normal.
? No entanto, é importante que os órgãos de defesa tenham um plano de contingência para, assim, evitar a propagação do vírus ? afirma.
O último foco de febre aftosa registrado em Minas Gerais foi em 1996. Para manter o controle da doença, duas campanhas de vacinação são realizadas todos os anos, uma em maio e outra em novembro. Na primeira etapa de vacinação contra aftosa deste ano, foram vacinados 98% do rebanho de 22,6 milhões de animais entre bovinos e búfalos. O Estado de Minas Gerais é reconhecido pela OIE como área livre de febre aftosa com vacinação.
Além disso, o IMA realiza a cada dois anos a sorologia da aftosa, que consiste na coleta de soro sanguíneo dos animais para verificação da circulação do vírus. É uma ação importante, visto que comprova a inexistência da atividade viral em território mineiro.
Altino Rodrigues Neto informa, ainda, que os cuidados em relação aos animais provenientes dos Estados que fazem fronteira com o Paraguai, como Mato Grosso do Sul e Paraná, estão redobrados e será realizado um levantamento do trânsito de animais nos últimos 60 dias.
? O trabalho é preventivo, pois a possibilidade de manifestação da aftosa em Minas Gerais é muito remota. Vamos tomar todas as medidas para a prevenção ? esclarece.
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Confira a localização do distrito onde foi encontrado o foco de febre aftosa: