Uma nota técnica divulgada pelo Ministério com data dessa quarta, dia 28, explica que não há razões epidemiológicas que justifiquem a alteração do cronograma nacional de vacinação contra febre aftosa no Estado. Caberá à Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Estado de Mato Grosso do Sul (Iagro) avaliar e identificar a necessidade, em situações específicas, de proceder a vacinação imediata mediante acompanhamento oficial.
De acordo com o documento, entre 2008 e 2010, a vacinação na região de fronteira internacional foi realizada pelo serviço veterinário oficial. O índice de cobertura vacinal alcançado na etapa de maio de 2011 foi de 98,36%, número suficiente para conter a circulação do vírus em caso de sua reintrodução na população suscetível.
O governo já vem realizando uma série de medidas para impedir a entrada do vírus desde a notificação do foco no Paraguai. Entre elas estão a proibição da importação de animais suscetíveis e produtos que representem risco; intensificação da fiscalização de trânsito de animais, produtos e sub-produtos na fronteira; aumento da vigilância em propriedades identificadas como de maior risco e análise e investigação epidemiológica da movimentação animal recente.