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– É um fator positivo de evolução, temos que comemorar o resultado do esforço conjunto e de grandes investimentos feitos ao longo de décadas. O programa já acontece de forma organizada desde a década de 60, e hoje conseguimos manter o país sem registros da doença – ressalta Lopes, acrescentando a importância de manter “o que foi conquistado até hoje” para que o país alcance o status de livre da doença. Três Estados brasileiras ainda apresentam riscos – Amazonas (risco médio), Roraima e Amapá (ambos com alto risco).
O especialista destaca que o produtor deve ter conhecimento básico sobre os sintomas da doença e, sendo esses detectados, ele deve procurar o serviço oficial mais próximo de sua propriedade e notificar a ocorrência.
– Por ano, atendemos em torno de 300 suspeitas da doença, que às vezes é confundidada com estomatite vesicular, que tem bastante ocorrências na região Nordeste.
Lopes lembra que os sintomas mais clássicos são aftas na boca ou nas patas, que fazem com que o animal babe ou manque. Ele ainda alerta que a enfermidade pode contaminar suínos, ovinos e caprinos.