A vacinação programada para esta fase compreendia um reforço para animais com até 12 meses de idade e só ocorria na fronteira internacional do Estado. Segundo o Departamento de Saúde Animal (DSA), a suspensão foi permitida porque estudos de eficiência de imunidade demonstraram que a decisão não compromete o grau de proteção do rebanho daquela área. Além disso, não houve diferença estatística significativa em relação a bovinos da mesma idade de outras regiões do país que também são isentas de aplicar esse complemento da vacina.
A medida contribui para a redução de gastos dos produtores rurais e permite o redirecionamento de recursos humanos previstos para outras atividades, como fiscalização na faixa de fronteira e vigilância ativa nas propriedades.
Apesar do parecer favorável, o DSA fez algumas recomendações ao serviço veterinário oficial de Mato Grosso. Uma delas é manter e ampliar as estruturas e mecanismos de vigilância implantados. A recomendação busca prevenir a reintrodução do vírus na zona livre do país, considerando os riscos que ainda ocorrem no país vizinho.
Outras orientações são para que sejam estreitadas as relações entre os órgãos de defesa públicos e a iniciativa privada. O objetivo é fortalecer os mecanismos de atuação conjunta e prestar apoio à Bolívia nas ações de prevenção e combate à doença dentro do seu território, ampliando a área de atuação.
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