– Com a pesquisa, queremos levantar os dados de custos também. Não só os custos do pescado, mas se eles [os consumidores] têm geladeira para guardar, se é mais fácil para eles [comprarem] o produto industrializado ou in natura – disse o ministro.
Crivella acrescentou que a pesquisa se destina especialmente aos nutricionistas e responsáveis técnicos pela alimentação escolar. Os profissionais devem acessar o site do FNDE e responder ao questionário disponível até o dia 30 de abril.
De acordo com o ministro, as respostas vão permitir identificar se a causa do baixo consumo de peixe na merenda escolar estão relacionadas ao preço, transporte, armazenamento do produto ou se é a forma de preparo do alimento.
O ministro da Pesca reforçou que o aumento da alimentação de peixe nas escolas beneficia todo o país.
– Se essas crianças tiverem o hábito de se alimentar uma vez por semana com peixe, todo o país vai se beneficiar.
Crivella disse que, ao estimular o consumo de pescados nos colégios, a cadeia produtiva será beneficiada porque mais empresários vão se dedicar ao setor, estimulando a geração de empregos e aumentando a produção.
– O pescado vai ficar mais barato e as crianças vão ajudar não só no seu próprio crescimento, mas também a popularizar o alimento.