No encontro, foi destacada a importância econômica do segmento, que movimentou cerca de R$ 18,2 bilhões no ano passado e gera uma média de três milhões de empregos, e a necessidade da instalação de um grupo específico para fomentar a discussão e a implementação de políticas públicas para o setor.
– É um negócio que merece a atenção de todos os Estados do Brasil, pois movimenta rações, medicamentos e gera empregos o ano inteiro. Sei da sua importância e do impacto que isso tem no agronegócio nacional – destacou o ministro.
Atualmente, os assuntos relacionados à cadeia pet são tratados dentro de um Grupo de Trabalho (GTPet) vinculado à Câmara Temática de Insumos Agropecuários. Formado por representantes do setor privado e representantes do governo, o GTPet foi criado no ano passado e debate propostas e ações para o desenvolvimento do segmento. Como resultado desse trabalho, foi elaborada a Agenda Estratégica Pet Brasil 2012-2017, onde constam as cinco prioridades do grupo: governança da cadeia, fomento, marco regulatório, marketing e promoção e capacitação.
Atualmente, existem 34 câmaras setoriais e temáticas no Ministério da Agricultura. Além da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva dos Animais de Estimação, se encontra em processo final de composição a Câmara Temática de Cooperativismo Agropecuário. A coordenação é vinculada à Secretaria Executiva.
Animais de estimação
São animais criados para o convívio com os seres humanos por razões afetivas, gerando uma relação benéfica. Têm como destinações principais: terapia, companhia, lazer, auxílio a portadores de necessidades especiais, esportes, ornamentação, participação em torneio e exposições, conservação, preservação, criação, melhoramento genético e trabalhos especiais.
Os principais grupos animais são: aves canoras e ornamentais, domésticas, silvestres e exóticas; cães; gatos; peixes ornamentais e outros (répteis, pequenos roedores, pequenos mamíferos), domésticos, silvestres
Cães e gatos
O Sindicato Nacional da Indústrias de Alimentação Animal (Sindirações) estima que no ano passado a produção de alimentos para cães e gatos cresceu 5% e atingiu 2,2 milhões de toneladas, que representou 3% do total produzido pelo setor. A entidade calcula que as vendas no varejo de rações para cães, gatos, pássaros exóticos e peixes ornamentais somaram R$ 10 bilhões. A projeção par este ano é de produção de 3 milhões de toneladas em 2012, ou seja, volume 6% acima do produzido no ano passado.