Caso o Brasil conquiste de fato 10% do mercado japonês, a receita teria crescimento de US$ 520 milhões, que corresponde a 36% do faturamento total de US$ 1,433 bilhão registrado nas exportações brasileiras de carne suína no ano passado. Mendes Ribeiro Filho acredita no crescimento das exportações para reverter o quadro atual de crise da suinocultura, provocado pelo excesso de oferta e alta dos custos de produção, proporcionada pelo aumento dos preços dos grãos.
O ministro afirma que os detalhes do certificado sanitário internacional que será emitido pelo governo para liberação das exportações catarinenses serão definidos na próxima quarta, dia 29, pelos secretários de Defesa Agropecuária, Ênio Marques, e de Relações Internacionais, Célio Porto, durante reuniões com autoridades do governo japonês. Os técnicos do Ministério da Agricultura explicam que a decisão aprovada nesta segunda pela comissão de sanidade do Ministério de Agricultura, Floresta e Pesca do Japão encerra o processo de análise de risco para Santa Catarina, que foi iniciado em 2006.
Os dois secretários do Ministério da Agricultura irão se reunir amanhã com autoridades do governo chinês para discutir a possibilidade de expansão das exportações brasileira de carne suína. Eles vão consultar os chineses sobre os resultados de uma missão que esteve no Brasil em março para avaliar três frigoríficos, além de cobrar uma posição sobre outra planta cuja aprovação está pendente desde o ano passado. Atualmente apenas um estabelecimento foi aprovado pela China.