Uma missão de Santa Catarina viaja nesta quinta, dia 7, à Coreia do Sul para tentar abrir o mercado do país à carne suína produzida no Estado. “O papel do Sindicarne nesse processo de abertura de novos mercados é vender Santa Catarina como marca de Estado com o melhor status sanitário do País e produtos de alta qualidade”, disse em nota o diretor executivo do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado (Sindicarne), Ricardo de Gouvêa.
A Coreia do Sul já importa carne de frango do Brasil, com 93,2 mil toneladas embarcadas em 2015. No caso da carne suína, a negociação restringe-se, inicialmente, a Santa Catarina, explica o Sindicarne, que não faz projeção de volume potencial de vendas. Conforme a entidade, o mercado coreano impõe algumas especificidades com cortes mais tradicionais para a Ásia. As indústrias catarinenses estão aptas a atender às demandas sul-coreanas em qualidade, quantidade e status sanitário, enfatiza. “Nossas empresas adotam alta tecnologia e já atendem mercados altamente exigentes, como o Japão”, diz Gouvêa.
Um dos pré-requisitos para exportar o produto para a Coreia do Sul é apresentar o status de área livre de febre aftosa sem vacinação. No Brasil apenas Santa Catarina tem essa condição, certificada pela Organização Mundial de Saúde Animal.