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Missão da Malásia visita frigoríficos com método halal no Brasil

Atualmente, 15 frigoríficos de carne bovina no país estão habilitados a exportar para nações muçulmanasUma missão veterinária da Malásia está no Brasil para visitar estabelecimentos que usam o método de abate halal, que cumpre as regras e normas de qualidade estabelecidas pelo Serviço de Inspeção Islâmica. Atualmente, 15 frigoríficos de carne bovina no país estão habilitados a exportar para nações muçulmanas.

Na última semana, a missão visitou quatro estabelecimentos em Rondônia. Os representantes permanecem no Brasil até o dia 19 e inspecionarão estabelecimentos de carne bovina também em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e no Pará.

De acordo com o Ministério da Agricultura, os frigoríficos brasileiros produzem 8,75 mil toneladas de carne bovina por dia de animais abatidos pelo método halal e a Malásia tem capacidade de comprar 20% dessa produção. O coordenador-geral de inspeção do Ministério da Agricultura, Luiz Marcelo Araújo, observa que o mercado malaio é extremamente importante, primeiro porque o país tem 80 milhões de habitantes e consome muita carne.

– O aumento da procura pela nossa carne irá fortalecer a balança comercial brasileira. Essa é mais uma opção de mercado.

De acordo com a Asociação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), o alimento é considerado halal (permitido para consumo), quando obtido de acordo com os preceitos e as normas ditadas pelo Corão e pela Jurisprudência Islâmica. De acordo com as exigências das Embaixadas dos países islâmicos, podem ser abatidos somente animais saudáveis, aprovados pelas autoridades sanitárias e que estejam em perfeitas condições físicas; os equipamentos e utensílios utilizados devem ser próprios para o abate halal (a faca utilizada deve ser bem afiada, para permitir uma sangria única que minimize o sofrimento do animal); o corte deve atingir a traqueia, o esôfago, artérias e a veia jugular, para que todo o sangue do animal seja escoado e o animal morra sem sofrimento; inspetores mulçumanos precisam acompanhar todo o abate, entre outras determinações.

O abate e processamento halal vislumbra produzir produtos seguros e que tragam benefícios à saúde de quem os consome.

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Agência Estado
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