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Missão técnica brasileira conhece produção de leite da Nova Zelândia

Participantes estão no país aprendendo mais sobre o desenvolvimento da pecuária leiteira, que é bastante representativa no localDepois de passar pela Austrália, onde a equipe da  Missão Técnica da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) conheceu de perto a produção de gado de corte, o grupo continua a viagem pela Nova Zelândia. Desde a última sexta, dia 11, os participantes estão no país aprendendo mais sobre o desenvolvimento da pecuária leiteira, que é bastante representativa na região.

Além das propriedades com foco na pecuária leiteira, os integrantes também estiveram em fazendas de ovinos e de gado de corte, participaram de um seminário sobre a “Agricultura e Pecuária na Nova Zelândia”, com Dr. Tony Zwart, da Universidade de Lincoln, e visitaram um mercado de lã.

A produção de leite no país é bastante desenvolvida, girando em torno de 16 milhões de litros ao ano. Segundo o presidente da Famato e do Senar-MT, Rui Prado, a estrutura de uma fazenda que produz leite na Nova Zelândia é muito organizada.

– Tudo é feito de maneira mecanizada e de forma impecável, principalmente a alimentação dos animais. As vacas são alimentadas no pasto e recebem também suplementação no cocho. O cuidado com a pastagem é muito grande. A checagem do alimento é feita toda semana em todos os piquetes para garantir que não falte ração -explica Prado.

A pastagem das propriedades é bem peculiar:

– No pasto, há quatro tipos de capins, sendo o trevo branco, trevo vermelho, grama e chicória. Apesar de serem plantas nativas da Nova Zelândia, vimos que, para Mato Grosso, é possível implantar pastagens consorciadas com mais de um tipo de capim – afirma o presidente da Famato e do Senar-MT.

O diretor de Relações Institucionais da Famato, Rogério Romanini, destaca a importância da Missão Técnica para troca de experiências e conhecimentos:
– Desenvolver a pecuária leiteira é o nosso foco para este ano em Mato Grosso. O Estado tem muito potencial para expandir a produção de leite. Precisamos aumentar a qualificação da mão de obra e ter acesso facilitado ao crédito para investir mais neste setor – diz Romanini.

Integração Lavoura-Pecuária
A visita em uma fazenda na região de Ashburton foi a que mais chamou a atenção da equipe. Na propriedade são produzidas carne bovina, batata e milho no sistema Integração Lavoura-Pecuária (ILP), conforme conta o superintendente do Senar-MT, Tiago Mattosinho.

– Nesta propriedade o mais interessante que observamos foi algo que falamos muito em Mato Grosso, porém ainda não é feito em grande escala, ou seja, a Integração Lavoura-Pecuária. Nesta fazenda, o milho produzido é utilizado na alimentação do gado e há um confinamento alugado para outros fazendeiros da região. Além disso, o produtor arrenda uma área para produção de batata, garantindo alta produtividade de todos os produtores da região, e o esterco gerado na propriedade é usado para adubar a plantação de batata – conta Mattosinho.

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