? Na próxima missão, os profissionais visitarão um laboratório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, em Athens (Geórgia), para trocar experiências. No nosso país, o controle de resíduos de ivermectina é realizado no fígado dos animais e os americanos verificam esse quesito na carne industrializada ? explica o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Nelmon Oliveira da Costa.
Diante das notificações recebidas pelos Estados Unidos sobre a violação do nível de ivermectina permitido pela legislação americana, o Ministério da Agricultura elaborou um plano de ação. O objetivo é reforçar a fiscalização e o monitoramento desse resíduo em carne bovina. Entre as medidas estão a ampliação do número de testes em amostras na matéria-prima, declarações formais dos fornecedores sobre o uso correto da medicação que contém ivermectina e o destaque para os prazos de carência, que
? Além disso, vamos promover campanhas de educação sanitária sobre o uso de drogas veterinárias em propriedades rurais envolvendo associações de produtores, indústrias frigoríficas, farmacêuticas, bem como órgãos oficiais ? ressalta o secretário de Defesa Agropecuária, Francisco Jardim.
De acordo com Costa, o retorno das exportações de carne bovina processada ao mercado americano dependerá da validação pelo Ministério da Agricultura dos Planos de Ação para monitoramento desse tipo de resíduo em cada estabelecimento produtor que exporta carne processada para aquele mercado.
A Ivermectina é uma substância de baixa toxicidade para o ser humano, usada na pecuária bovina para controle de parasitas internos e externos, sendo oficialmente aprovada para uso no Brasil e também nos Estados Unidos.