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Mormo deixa criadores de cavalos em alerta em São Paulo

Há suspeita de dois casos da doença no Congresso Quarto de Milha, em Avaré. Um dos animais foi removido do local e o outro está mantido em isolamentoDepois da suspeita de dois casos de mormo entre cavalos do 23º Congresso Quarto de Milha, em Avaré (SP), anunciada na quinta, dia 18, a doença deixou em alerta criadores paulistas que inscrevem seus animais em eventos e exposições no Estado. As novas normas sanitárias, estipuladas na Resolução SAA 19, na última segunda, dia 15, estão sendo cumpridas nos municípios de Avaré e Itapetiniga, que recebem o Congresso Quarto de Milha, da ABQM, e a Expoagro.

O mormo é uma doença contagiosa dos equinos, causada por uma bactéria e transmissível ao homem e a outros animais. Os principais sintomas são febre, secreção nasal com pus e sangue, ínguas e, na forma mais grave, ataca os pulmões. A taxa de mortalidade é alta. Não há cura, nem vacina para a doença.

– É uma coisa bem recente. E ninguém estava preparado pra isso. Consegui fazer os exames, deu tudo certo. A exposição vai ser feita e está dentro dos conformes – aponta a criadora Josiane Vidoti, que inscreveu seu animal na Expoafro, em Itapetininga.

A Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo limitou a transição de cavalos nos locais. Os organizadores da Expoagro se anteciparam à medida e solicitaram aos criadores que providenciassem a sorologia do mormo dos animais para que tivessem os documentos necessários para o início da exposição. Também é necessário apresentar a Guia de Trânsito Animal (GTA), o exame de anemia e o atestado de influenza. Não houve problemas e o recinto já recebeu 135 cavalos.

– Para o animal entrar no recinto ele tem que estar com os exames em dia e apresentar os atestados negativos. São quatro documentos para entrar na exposição. A gente já se preveniu antes – explicou o veterinário responsável pela Expoagro, Ricardo Fernando Mattos de Oliveira.

O médico veterinário explica que, caso o primeiro exame da doença seja positivo, é necessário realizar uma contraprova, já que o resultado pode ser falso, fruto apenas de um problema no sistema respiratório. Se a segunda prova também for positiva, é bem provável que o animal venha a óbito e seja preciso sacrificá-lo.

Circuito Quarto de Milha

No Circuito Quarto de Milha, que acontece até domingo, um exame de triagem teria denunciado a doença. Um dos cavalos foi removido do local e o outro está mantido em isolamento no Parque de Exposições Fernando Cruz Pimentel. A determinação é de que nenhum animal entre ou saia do parque. Caminhões e outros veículos utilizados para transporte de animais também não têm permissão para acessar o local. Ainda não foi anunciada nenhuma restrição ao trânsito de pessoas pelo parque e as provas previstas na programação do evento devem ser realizadas normalmente.

As suspeitas da doença iniciaram na noite de quarta, dia 17. Um exame de contraprova estava previsto para esta sexta, dia 19, mas não foi realizado. O prazo para a divulgação dos resultados é de até 48 horas.

De acordo com o Regulamento Animal ABQM,elaborado para instruir criadores sobre as normas do evento, são exigidos atestados de sanidade animal e de Anemia Infecciosa Equina (AIE) dos equinos. No documento, fica claro que nenhum animal pode ingressar no recinto da exposição sem o acompanhamento de atestados de sanidade fornecidos por veterinários inscritos no Conselho Regional de Medicina Veterinária.

A ABQM informa que não se responsabiliza por mortes, acidentes ou danos ocorridos aos animais durante o congresso. Segundo a organização, ao serem admitidos no recinto, todos os animais são obrigatoriamente inspecionados por médico veterinário, somente sendo permitido o ingresso de animais declarados sadios, livres de ectoparasitas e doenças de pele. Equinos suscetíveis, que tiveram contato com animais doentes, ou suspeitos de terem doenças transmissíveis ou alérgicas não são permitidos no local.

 

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