As quedas no preço do suíno vivo, que ocorreram devido ao aumento da oferta, perderam força em praticamente todas as regiões pesquisadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada Cepea (Cepea) nesta semana, visto que muitos produtores têm se recusado a vender nos atuais patamares. Por outro lado, a proximidade do fim do mês tende a limitar as vendas.
Entre 13 e 20 de julho, na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o preço do suíno vivo subiu 1,8%, fechando a R$ 3,45/kg na terça, dia 19. Na parcial de julho (até o dia 20), no entanto, ainda se verifica queda de 11,3% nas cotações. No atacado, o desajuste entre oferta e demanda, que está enfraquecida, aumenta com a maior disponibilidade de carne dos principais estados produtores. Nem mesmo os menores valores ofertados por atacadistas nos últimos dias foram suficientes para atrair compradores.
De acordo com o Cepea, no atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína foi comercializada a R$ 5,36/kg no dia 20, queda de 2,8% em relação a terça anterior. Para a carcaça comum, a baixa foi de 2,6%, com o produto negociado a R$ 5,05/kg no dia 20.