Para o assessor de Crédito Rural da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Ademiro Vian, essas mudanças, contudo, são insignificantes para o produtor e pouco significativas para os bancos.
– A mudança é insignificante. Nós participamos desde o começo desta revisão, mas nossa proposta era uma revisão muito mais aprofundada. Esta mudança visa basicamente fazer algumas unificações de linha, mas seu foco principal é nas operações de EGF, que é o empréstimo do governo federal. Matéria divulgada sobre a mudança no manual diz que pela EGF ficamos sem saber para onde exatamente os recursos vão. Claro que se sabe, os bancos têm o cadastro para quem emprestou. No fundo, a medida vai dar uma mudança de perfumaria, mas para o produtor não vai reduzir custos. Ele não vai conseguir contratar uma operação para rodar quatro ou cinco anos, não vai ter taxa de juros menor, não vai retirar a burocracia de exigência de notas fiscais, porque não mudou a lei. Na nossa visão, muda muito pouco — afirma.
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Ademiro Vian para o Mercado & Cia: