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Segundo relatório final do trabalho enviado pelos técnicos da Seapa, entre as etapas de tratamento e revisão, com dois meses de intervalo entre elas, houve 100% de cura. Mas, conforme o documento, novos focos estão surgindo.
– O trabalho de vigilância ativa deve prosseguir para não corrermos risco de enfrentar novos grandes focos no futuro – recomenda o fiscal estadual agropecuário Ivo Junior.
Em forma de mutirão, os atendimentos também se estenderam às propriedades lindeiras. Os animais receberam antiparasitários e foram marcados.
A sarna é uma doença causada por um ectoparasita (parasita de peles, externo) originado do ácaro Psoroptes Ovis, que provoca coceira intensa no momento em que perfura a pele dos ovinos para se alimentar de soro.
Normalmente, leva à diminuição do apetite e, consequentemente, à baixa dos índices produtivos dos animais. A doença também provoca enfraquecimento e queda da lã, feridas na pele e é extremamente contagiosa. Não raramente causa a morte. É sarna é de notificação obrigatória e deve ser comunicada às Inspetorias de Defesa Agropecuária sempre que se verificar lãs nas cercas, animais se coçando (movimento de pedalar), se esfregando em paredes e cercas, lambendo e puxando a lã nos flancos, perda de lã e feridas em forma de crostas secas e úmidas.
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